O carcinoma de células escamosas é o câncer mais comum depois do carcinoma basocelular, são registrados cerca de 450 mil por ano na América do Norte. Este tipo de neoplasia cutânea surge nas células escamosas, que constituem maior parte da epiderme. Os carcinomas de células escamosas podem surgir em todas as partes do corpo, incluindo as membranas mucosas e genitais, embora se desenvolvam mais em áreas constantemente expostas ao sol, como braços, pernas, pescoço, rosto e couro cabeludo. Pessoas com pele, cabelos e olhos claros estão mais suscetíveis ao carcinoma de células escamosas. Mas qualquer pessoa com histórico de exposição solar sem proteção constante pode vir a desenvolver a doença. O carcinoma de células atinge à cada 3 pessoas 2 do sexo masculino. Raramente se manifesta antes dos 50 anos, sendo mais frequente o diagnóstico após os 70 anos. Caso sejam detectados no estágio inicial e removidos rapidamente, os carcinomas de células escamosas causam danos mínimos e quase sempre são curáveis. Entretanto, se não tratados, os tumores podem, eventualmente, invadir os tecidos subjacentes e desfigurar o tecido cutâneo. Uma pequena porcentagem pode inclusive criar metástases e atingir outros órgãos, tornando-se fatal. Portanto, qualquer lesão suspeita deve ser examinada pelo médico imediatamente. Pequenas amostras (biópsias) serão examinadas em microscópio para concluir o diagnóstico. Se a existência de células cancerígenas for constatada, será necessário um tratamento. Felizmente, existem várias maneiras de se erradicar o câncer de células escamosas. A escolha do tratamento é feita com base no tipo, tamanho, local e profundidade do tumor, assim como na idade do paciente e nas suas condições gerais de saúde. O tratamento pode ser quase sempre feito no consultório médico ou numa clínica. Anestesia local é utilizada para os procedimentos. Na maioria das técnicas, qualquer tipo de desconforto ou dor é mínimo, e raramente os pacientes sentem muita dor depois.