O câncer colorretal progride gradualmente por meio dos pólipos, que são pequenas elevações nas paredes do cólon e reto, podendo vir a tornar-se maligno. Um pólipo pode pode levar em média dez anos para se desenvolver e tornar-se maligno. Uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores seria a detecção e remoção dos pólipos antes de eles se tornarem malignos, por meio de procedimentos como a colonoscopia. Com o processo de desenvolvimento do Brasil este câncer se tornou mais incidente, por estarem relacionados a hábitos de vida, provavelmente por nos alimentarmos de forma pior, com menos fibras e mais gordura na dieta, além do aumento do sedentarismo. #01 Pólipos adenomatosos Os pólipos adenomatosos vão em algum momento se alterar (displasia), até evoluírem para adenocarcinoma, que é o câncer de cólon mais comum. Este é o principal motivo para se indicar a colonoscopia de rastreamento, pois esses pólipos podem ser retirados quando pequenos e ainda benignos. O processo de transformação de um pólipo em um tumor invasivo pode durar 7 a 10 anos. #03 Idade A incidência é maior em homens e mulheres com idade superior a 50 anos. Não se sabe ao certo porque isso acontece. Uma possibilidade é a de que essas pessoas tenham sido expostas ao fatores de risco por mais tempo. #03 Diabetes e obesidade Pessoas com diabetes e resistência à insulina podem ter um risco aumentado de câncer de cólon. Além disso, pessoas com obesidade têm mais chances de sofrer com o câncer de cólon e de sofrer complicações da doença. #04 Tabagismo e alcoolismo A relação direta entre álcool e câncer de cólon não está completamente estabelecida, como acontece com carne vermelha, frutas e verduras e exercício físico. Entretanto, é sabido que pessoas que ingerem grandes quantidades de álcool estão em maior risco para desenvolver a doença. Este risco é maior para pessoas que ingerem mais de 45 g de álcool por dia (equivalente a aproximadamente três latas de cerveja de 350 mL, três taças de vinho de 150 mL ou três doses de uísque de 40 mL. Além disso, sabe-se que o tabagismo também aumenta o risco de câncer de cólon, uma vez que as substâncias nocivas do cigarro podem afetar as células do intestino. #05 Doença inflamatória intestinal (DII) O câncer de cólon está relacionado com a retocolite ulcerativa, uma doença autoimune que agride a mucosa colorretal, cujo dano crônico nas células da mucosa favorecem o surgimento da displasia que dará origem à lesão maligna. A retocolite sub-tratada e em atividade e de longa data são fatores que possibilitam a degeneração para o câncer de cólon. Colonoscopia periódicas mantém estes pacientes em vigilância e identifica precocemente lesões suspeitas. Doença de Crohn também pode evoluir para um câncer colorretal de forma semelhante à colite ulcerativa. #06 Polipose adenomatosa familiar Essa é uma doença hereditária, determinada quando há mais de 100 pólipos adenomatosos pelos segmentos dos cólons. Na maioria das vezes, o diagnóstico é feito quando já há o desenvolvimento do câncer de cólon em pacientes jovens. Nesse caso, todos os familiares diretos devem ser submetidos a colonoscopia para que o diagnóstico seja feito o mais precocemente possível. Nesses casos o câncer não aparece como pólipo, se desenvolvendo diretamente em um tumor maior. No entanto, vale ressaltar que na maioria das vezes é preciso que a herança seja relacionada aos outros fatores de risco já citados, como alimentação pobre em fibras e rica em gorduras e sedentarismo. #07 Histórico familiar Estatisticamente, parece realmente tratar-se de doença hereditária, não obrigatória. Acredita-se que pessoas com avós, pais e irmãos com câncer de cólon expostos a fatores de risco têm muito mais chance de desenvolver a doença, daí a necessidade de se realizarem exames preventivos. #08 Polipose adenomatosa familiar Essa é uma doença hereditária, determinada quando há mais de 100 pólipos adenomatosos pelos segmentos dos cólons. Na maioria das vezes, o diagnóstico é feito quando já há o desenvolvimento do câncer de cólon em pacientes jovens. Nesse caso, todos os familiares diretos devem ser submetidos a colonoscopia para que o diagnóstico seja feito o mais precocemente possível. #09 Síndrome de Lynch Doença hereditária autossômica dominante, responsável por cerca de 3 a 5% dos tumores colorretais. Cerca de 70% dos pacientes com a síndrome tem chance de desenvolver câncer colorretal. Pacientes jovens, com manifestações principalmente no cólon direito. Observar esses critérios é importante para avaliar a presença da Síndrome de Lynch: Três ou mais familiares com câncer de cólon, duas gerações sucessivas afetadas e pelo menos um com idade inferior a 50 anos Três ou mais familiares com um dos tumores a seguir: câncer colo-retal, endométrio, intestino delgado, ureter e pelve renal Pelo menos duas gerações sucessivas e pelo menos um dos tumores diagnosticados em idade inferior a 50 anos. Muitas pessoas com câncer de cólon não têm quaisquer sintomas nos estágios iniciais da doença. Quando os sintomas aparecem, eles podem variar, dependendo do tamanho e localização do câncer no seu intestino grosso. Os sintomas mais comuns são: Uma mudança em seus hábitos intestinais, incluindo diarreia ou constipação Fezes pastosas de cor escura Fezes afiladas (em fita) Sangramento retal ou sangue nas fezes Desconforto abdominal persistente, como cólicas, gases ou dor Sensação de que o seu intestino não esvazia completamente Fraqueza ou fadiga Perda de peso inexplicável Náuseas e vômito Sensação dolorida na região anal, com esforço ineficaz para evacuar.