O câncer de bexiga é um tipo de câncer que começa nas células que revestem a bexiga. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, a estimativa é de quase dez mil novos casos da doença apareçam todos os anos, sendo a maioria apresentada por homens. Há três tipos de câncer de bexiga. Essa classificação está de acordo com as células do órgão que sofrem a alteração e que levam ao câncer: #Carcinoma de células de transição Este tipo representa a maioria dos casos e começa nas células do tecido mais interno da bexiga. #Carcinoma de células escamosas Afetam as células delgadas e planas que podem surgir na bexiga depois de infecção ou irritação prolongadas. #Adenocarcinoma Inicia-se nas células glandulares (de secreção) que podem se formar na bexiga depois de um longo tempo de irritação ou inflamação também. As causas do câncer na bexiga nem sempre são claras para os médicos. A doença, no entanto, tem sido associada ao tabagismo, a infecções parasitárias, radiação e exposição a substâncias químicas. O câncer na bexiga acontece quando as células da bexiga começam a crescer de forma anormal. Em vez de crescer e se dividir de uma forma ordenada, como deveria acontecer naturalmente, essas células desenvolvem mutações que fazem com que cresçam fora de controle. Estas células anormais formam o tumor da bexiga. #Fatores de risco Fatores que podem aumentar o risco de câncer de bexiga incluem: Fumar: Fumar produtos derivados do tabaco e que contenham altos níveis de nicotina podem aumentar o risco de câncer de bexiga. Ao fumar, o corpo processa as substâncias tóxicas presentes nesses produtos e excreta algumas delas pela urina. O acúmulo dessas substâncias nocivas pode danificar e prejudicar o revestimento da bexiga, aumentando, assim, o risco de a pessoa desenvolver câncer na região. Idade avançada: O risco de câncer de bexiga aumenta conforme a pessoa envelhece. Apesar de a doença poder acontecer em qualquer idade, ela é mais comum em pessoas acima dos 40 anos. Sexo biológico Pessoas que nasceram no sexo masculino são mais propensas do que aquelas que nasceram no sexo feminino. Exposição a determinados produtos químicos Seus rins desempenham papel fundamental na filtragem de substâncias químicas nocivas, passando-as da corrente sanguínea para a bexiga. Devido a isso, acredita-se que ser exposto a certas substâncias químicas pode aumentar o risco de câncer de bexiga. Produtos químicos ligados ao maior risco de desenvolver a doença incluem arsênico e produtos químicos utilizados na fabricação de tintas, borracha, couro, têxteis e produtos de pintura. Tratamento do câncer anterior O tratamento para outros tipos de câncer, principalmente quando este é feito à base de medicamentos e radioterapia, aumenta o risco de câncer de bexiga. Inflamação crônica da bexiga Infecções crônicas no trato urinário e especialmente na bexiga, bem como inflamações (a exemplo da cistite), podem aumentar o risco de câncer de bexiga de células escamosas. Sintomas de Câncer de bexiga Os principais sinais e sintomas de câncer de bexiga podem incluir: Sangue na urina (hematúria), o que pode dar a ela uma coloração anormal. Mesmo parecendo normal, às vezes é possível identificar presença de sangue na urina por meio de um exame minuciosO; Incontinência urinária; Dor ao urinar; Dor nas costas; Dor pélvica; Fadiga;Perda de peso. #Tratamento de Câncer de bexiga O tratamento para câncer de bexiga depende do estágio da doença, da gravidade dos sintomas e da saúde geral do paciente. Para os estágios 0 e I, o tratamento inclui: Cirurgia para remover o tumor sem remover o resto da bexiga; Quimioterapia ou imunoterapia diretamente na bexiga. Tratamentos para os estágios II e III podem ser feitos com: Cirurgia para remover a bexiga inteira (cistectomia radical); Cirurgia para remover somente parte da bexiga, seguida de radioterapia e quimioterapia; Quimioterapia para diminuir o tumor antes da cirurgia; Combinação de quimioterapia e radiação (em pacientes que optam por não ser operados ou que não podem ser operados); A maioria dos pacientes com tumores de estágio IV não pode ser curada e a cirurgia não é adequada. Para esses pacientes, a quimioterapia é quase sempre uma escolha.